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Letra:
A nossa elite
Muita gente não lembrava o quanto era feia a cara da nossa elite.
Muita gente não ouviu, e o meu palpite
Que o grito sufocado era do Brasil.
Quando viram a verdade
Que a tal generosidade não era afeição
A força do discurso derrubou as máscaras
Dos que um dia festejaram a escravidão
A força do discurso derrubou a máscara
Dos que ainda festejam e não tem vergonha não
Aqui, onde a pobreza constrói a riqueza
Onde a cor faz diferença na mesa
Onde o direito é de quem merecer
Aqui, o cidadão de bem em sua rede de malha
Por esporte humilha quem trabalha
Usando o distintivo do poder
(Nós não "semos" tatu)
Muita gente não lembrava o quanto era feia a cara da nossa elite.
Muita gente não ouviu, e o meu palpite
Que o grito do explorado era o grito do Brasil
Quando viram a verdade
Que a prioridade deles inclui a exclusão
A força do discurso derrubou a máscara
O país condecorou seu orgulho sem razão
A força do discurso derrubou a máscara
Pra beijar a sua elite sem vergonha e sem noção.
Aqui, onde é vergonha ter suor na roupa
Onde a miséria não é desculpa
Onde a culpa é marcada no rosto
Aqui, o cidadão de bem com uma carteira na mão
Faz e desfaz da Constituição
Usando o privilégio posto (engenheiro civil)
Muita gente não lembrava o quanto era feia a cara da nossa elite.
Muita gente não ouviu, e o meu palpite
Que o grito silenciado era do Brasil.
Quando viram a verdade
Que a tal cordialidade lhes trazia um mal
A força do discurso derrubou as máscaras
E era feito de cinzas o carnaval
A força do discurso derrubou a máscara
De um elite do atraso, sem vergonha e sem moral.
Pedro Hiago Marques.
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