Falo da minha
E falo da tua
Aquele valor veludo
Intocável no meio do bem e do mal
Inconfundível
Incontestável
E sempre indispensável
Falo da minha
Que muitos não entendem
E falo da tua
Que poucos compreendem
A satisfação da mente
A arte mágica existente em toda gente
A cor das lágrimas
Do rosto de um Pai
Que não matou,
Que não roubou
Para forjar a personalidade de ser um Pai
O sabor do orgulho transparente
De um filho que cresce contente
Pois pela estrada onde vai seguir
Apenas frio ou calor poderá sentir
Pois o medo acontece
E a certeza envaidece.
Seus Pais foram justos,
Seus caminhos foram agudos
A dor foi sentida
E a alegria foi exaltada
A ordem foi cumprida
E a missão bem executada.
Falo da minha
E falo da tua
Que me compromete com a rectidão
E que enaltece na simplicidade.
Falo da minha honra
E falo da tua honra
Que se rende a compaixão
E fortalece a dignidade.
A sentença pacífica
E tranquilidade específica
A autossuficiente paz
Que a si mesmo se traz.
Rui Catoma
Janeiro 2020