As feridas entre o céu aberto,
O aperto no peito solitário,
O rosto cabisbaixo caminhando por Copacaba!
A visão praiana, das ondas e o sol perdido no horizonte!
Meu cansaço e meus braços abertos à espero do Cristo, meu rosto à espera de um olhar infantil!
Meu coração dilacerado sente saudade do caminho de minha infância,
Mas, entre os sóis e pedregulhos, passaram muitas estações e já, ao Éden, não posso voltar!
Mas a imagem, esse dócil símbolo de Drummond é o Cristo!
E nele renovo minhas forças que, embora pouca, se renova a cada passo, pois poesia é fé e
a fé não falha nunca!