povos de uma só cor
trabalhar-vos
e pintem os quadros
com tintas sudoríparas
que distribuem lucro
à nossa ousadia.
aos dizeres que
a arte imita a vida,
sejam da vida que
se cansam ao meio-dia.
da vida que escorre sangue
de mãos cansadas.
os novos tempos chegaram
e entre vaias e aplausos
escolho mesa cheia
ao bucho farto.
que da escada do gado
possamos ter arte
ao povo, operário.